terça-feira, 19 de maio de 2015

Pensa Que Acabou?

Ainda temos neste tópico diversos itens coletados para ajudar você professor, a desenvolver um trabalho com objetividade e que tenha sucesso com seus alunos. Separamos para vocês alguns trabalhos pedagógicos que vocês podem se inspirar!
Sucesso para todos nós! ;)

Projeto Pedagógico: Momentos de Gentileza – Escola Polichinelo

Maria Cristina Fausto
Psicóloga Escolar
Momento de Gentileza
Na Escola Polichinelo — no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (PE) —, os alunos da 1ª série, sob o comando da professora Clécia Mesquita, vivenciam “momentos de gentileza” em nome de um melhor relacionamento entre as pessoas, tanto dentro da Escola como fora dela.
Os alunos participam animadamente desses momentos, que acontecem uma vez por semana e têm como objetivo incentivar o respeito e a afetividade entre as crianças e os demais membros da comunidade escolar, além de exercitar a capacidade de demonstrar carinho pelas pessoas. Provavelmente, essas crianças serão adultos mais solidários e com uma maior facilidade em amar.
O enfoque a ser dado ao tema solidariedade é muito próximo da idéia de generosidade: doar-se a alguém, ajudar desinteressadamente. A rigor, se todos fossem solidários nesse sentido, talvez nem se precisasse pensar em justiça: cada um daria o melhor de si para os outros.” (PCN)
As manifestações de gentileza são colocadas em prática através de atitudes como dar um beijo, um abraço, elogiar, entregar cartões com mensagens especiais ou oferecer bombons para adoçar o dia de quem os recebe. Os alunos sentem-se felizes, e os que são contemplados pela gentileza, mais ainda. Essas crianças nos dão uma lição de que, através de gestos aparentemente simples, mas que transbordam carinho, generosidade, respeito e amor, a gentileza pode ser uma tarefa constante de todos nós e um exercício em todas as relações. Diante desse exemplo das crianças, podemos vislumbrar um mundo de paz, um mundo mais humano e feliz.
Os alunos têm consciência dessa ação e revelam essa consciência através de seus depoimentos:
“Quando eu falo alguma coisa gentil pra alguém, eu fico feliz porque eu vejo que as pessoas se sentem bem.”
Maria Luisa de Melo Soares Leite
“Eu fico muito alegre porque as pessoas dizem obrigado e dizem uma porção de coisas boas e eu gosto de ver as pessoas felizes.”
Alice Ramos Lobo
“Eu gosto de fazer gentilezas. Acho bom ser gentil com as pessoas. Se eu tratar as pessoas bem, elas também vão me tratar bem.”
Catharina Maynard de Arruda Falcão Santos
“Eu me sinto feliz, eu fico mais legal. Eu gosto quando as pessoas ficam felizes.”
Arthur Pinto Basto Coutinho
“Eu me sinto bem porque eu estou fazendo gentilezas para as pessoas, e elas se sentem bem. Eu me sinto feliz, e o meu dia é bom.”
Maria Clara de Souza C. Vasco
“Eu me sinto ótimo porque eu adoro fazer gentileza para as pessoas e gosto de receber. O mundo fica melhor, e todo mundo se respeita.”
André Felippe Magalhães de Albuquerque
“Eu acho bom fazer isso. Quando a gente faz gentileza, gera mais gentileza, e o mundo fica melhor. Eu faço com a minha família, os meus amigos e vizinhos, e todos ficam felizes.”
Leonardo Rodrigues Pontes


Fonte: Construir Notícias


Brinquedos reciclados: Faça você mesmo brinquedos de sucata


Com as 1001 tecnologias que permeiam nosso cotidiano, sobra (e deve sobrar) espaço para nos divertirmos com o mundo analógico. Especialmente quando se trata de crianças. Videogame é legal sim, mas não parece ser uma boa que os mais novos sejam criados 100% em frente a uma tela de LCD, LED ou similares.
01. Brinquedo de encaixar feito com caixa de papelão (à esquerda)


Pois bem, quem pode incentivar o desenvolvimento de outras atividades são vocês, pai e mãe. Em épocas comemorativas como aniversário, Natal ou dia das crianças, porque não deixar, eventualmente, a tecnologia de lado e investir em presentes feitos em casa e com a participação da garotada?
Oras, uma criança é puramente capaz de se divertir com um brinquedo reciclado, quem mais tarde vai construir nela a ideia de que é preciso que o objeto seja “sofisticado” somos nós, os adultos. Nesta imagem acima, por exemplo, qual criança vai se importar que o brinquedo seja de papelão e não de plástico? Na bem da verdade, o de papelão parece ser até mais legal.

Ideias de brinquedos reciclados para fazer com sucata

Uma delas já foi mostrada acima e é bem fácil de fazer. A grande chave que pode transformar um brinquedo feito com sucata – ou aproveitando materiais do dia a dia – em algo bacana, é o capricho de quem faz. Encare a tarefa como um momento de relaxamento, de convívio com o seu filho e de estímulo às habilidades dele – aqui estamos falando de desenvolver a criatividade na criança, algo essencial.
Papelão, cola, tinta, tesoura, embalagens diversas, garrafa pet, tampinhas, materiais de escritório, etc. Junte tudo isso e comece a criar. Aqui vão nossas sugestões de brinquedos de sucata que você pode fazer em casa:
02. Vitrola de papelão
brinquedo de sucata
Olha que simples e interessante essa vitrola de papelão. O moleque ainda pode atacar de DJ. (Crédito: Estéfi Machado – estefimachado.com.br)
03. Violãozinhos de papelão
violao de brinquedo papelao reciclado
violao de brinquedo sucata
Acima, temos duas opções de violão que podem ser feitos com papelão. Utilizando linha de pesca ou elástico é possível criar um brinquedo reciclado que realmente emita sons!
04. Trenzinhos de caixas e sucatas
Dois modelos de trenzinhos feitos com caixas e outros materiais que iriam para o lixo. O da esquerda ficou especialmente legal!
Dois modelos de trenzinhos feitos com caixas e outros materiais que iriam para o lixo. O da esquerda ficou especialmente legal!
05. Peixinhos que se movimentam
Brinquedo reciclado
Algo extremamente simples pode divertir uma criança por horas! E dá pra criar uma verdadeira coleção de animais.
06. X-wing de materiais de escritório
Direto de Guerra nas Estrelas para sua casa. O caça estelar X-wing não é feito de lixo, mas é barato e maneiro!
Direto de “Guerra nas Estrelas” para sua casa. O caça estelar X-wing não é propriamente um brinquedo reciclado, mas é barato e maneiro! E depois pode ser desmontado para o uso dos materiais – e montado novamente.
07. Foguetinhos de rolo de papelão
Foguete de papelão reciclado
Além de brincar com esses foguetinhos de rolo de papelão, a criança pode pendurá-lo no teto do quarto como enfeite.
08. Cofre de garrafa pet
Cofre porquinho reciclado - faça você mesmo
Esse aqui, além de brinquedo, pode ser usado como cofre de moedas, basta fazer um orifício na parte superior. Você ainda ensina os pequenos a economizarem! Isso pode ser muito útil para eles!
09. Castelinhos de papelão
Castelinho de papelão: dois exemplos que você pode seguir.
Acima, dois exemplos que você pode seguir, mas com os materiais e imaginação, dá pra criar uma série de formatos!
10. Carrinhos de sucata
brinquedos de sucata - carrinho
Agora vem uma série de carrinhos criados com sucata. O primeiro (acima) é a coisa mais simples desse mundo, e mesmo assim (e talvez por isso mesmo) é muito legal. É possível ainda colori-lo com tinha ou canetas de escrever em CD.
11. Carrinho de papelão para a criança brincar de motorista
carrinho papelao
12. Carrinho de rolo de papelão
carrinho papelao reciclado
carrinho papelao reciclado 2
Simples e legais! Repare, na primeira imagem, que dá pra colocar pequenos motoristas dentro – como no caso desse boneco de Playmobil.
13. Vai-e-vem de garrafa
Vai e vem reciclado
Brinquedos reciclados: Faça você mesmo brinquedos de sucata
Corte o fundo de duas garrafas, junte uma na outra pela parte de baixo, passe duas cordinhas de 5 metros cada e prenda cada extremidade em uma argola. Pronto (Via).
14. Caminhão de caixa de leite
carrinho caixa de leite reciclado
15. Utilitário de embalagem vazia
Caminhao-de-Brinquedo-feitos-de-Garrafas-de-Plastico-Reciclado
16. Carrinhos que andam
carrinho reciclado brinquedo
carrinho movido a balao
Encerrando a série de carrinhos de sucata, três modelos que andam movidos a ar. Encha a bexiga e, assim que ela começar a esvaziar, o pequeno veículo dispara. Além das crianças, os gatos vão adorar perseguir esses brinquedos.
17. Câmera de papel
Brinquedo de sucata - câmera
Mais um da série “simples e legal” – e que vai mexer com a imaginação da criança.
18. Barquinhos de sucata
barquinho brinquedo reciclado
Barquinhos que flutuam de verdade na água. Brinquedos ideais para banheiras e piscinas.
19. Jogo de xadrez de tampinhas
Xadrez de tampinhas
Um jogo de xadrez para estimular o raciocínio das crianças mais velhas! Clique aqui e veja, em detalhes, como fazer!
20. Por fim, um avião de papelão para o futuro piloto
Avião de papelão - brinquedo
E assim como em um dos carros mostrados acima, a criança pode entrar nesse avião e se sentir um verdadeiro comandante!
A vitrola foi encontrada no site nmagazine.com.br; um dos carrinhos movidos a ar é do kidspot.com.au.

Angel Pérez Gómez: “Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada”

Professor da Universidade de Málaga, na Espanha, defende uma mudança radical nos currículos e metodologias para adequar as escolas à era digital

AMANDA POLATO
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Algumas escolas já começaram a adotar o uso de novas tecnologias na sala de aula (Foto: Getty Images)
Ou as escolas mudam ou vão desaparecer em pouco tempo, diz Angel Pérez Gómez, professor da Universidade de Málaga, na Espanha. Em suas pesquisas sobre inovação digital, ele procura responder a uma pergunta fundamental para a educação: como adequar as instituições às exigências da era digital? Muito mais do que equipá-las com aparatos tecnológicos, Gómez sugere a reformulação total dos currículos e das metodologias de ensino. “O mais importante é a pedagogia. Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada.”
O foco do ensino, defende o pesquisador, deve passar da transmissão de informações para o desenvolvimento de competências, incluindo até o trabalho com atitudes, emoções e valores. Para isso, Goméz propõe uma inversão pedagógica: os alunos devem assistir em casa a vídeos com informações e conceitos e ir à escola para debater, resolver problemas, tirar dúvidas e trabalhar com projetos.
Preocupado com temas de currículo, didática e formação de professores, Angel Pérez Gómez é autor e coautor de 18 livros e mais de 100 artigos acadêmicos. É pedagogo e licenciado em psicologia e filosofia e ciências da educação. Além da docência, também atua como gestor de pesquisas no Ministério da Educação espanhol. Ele virá ao Brasil nesta semana para debater suas propostas com professores e outros especialistas na 20ª Feira Educar, em São Paulo. Em entrevista a ÉPOCA, ele adiantou as principais ideias que levará para o encontro.
ÉPOCA – Que tipos de aprendizagem são essenciais para a era digital? Eles são muito diferentes dos que ensinamos hoje?
Angel Pérez Gómez – Sim, são muito diferentes, porque os sistemas escolares que temos hoje são do século XIX, adaptados às exigências de uma sociedade que não tem nenhuma relação com a atual. A aprendizagem exigida hoje é de ordem superior, e a escola que temos é dedicada a transmitir informação e pedir que os alunos acumulem, retenham e reproduzam informação. Na era digital, a informação é inabarcável e pode ser acessada por qualquer pessoa. É preciso saber processar, reconstruir, organizar e utilizar a informação de maneira crítica e criativa para resolver os problemas de um mundo tão complexo. A evolução é tão rápida e crucial que ou as escolas se adaptam às novas exigências ou vão desaparecer em pouco tempo. Surgirão outras instituições que cumpram esse papel. As escolas têm que se flexibilizar.
ÉPOCA – A memorização perdeu importância?
Gómez – Ela tem importância. Ainda é preciso memorizar dados e códigos básicos usados frequentemente. Por exemplo, no caso da linguagem, temos de memorizar um vocabulário extenso. Mas, em outras situações, isso não faz sentido. Na Espanha, as aulas de geografia ainda cobram os nomes dos rios que passam pelas capitais europeias. Se há necessidade de saber isso, vamos a uma enciclopédia digital. O desafio da escola atual é formar mentes que saibam pensar, orientar-se, tomar decisões e atuar.
ÉPOCA – De que maneira a escola pode ajudar a formar esse pensamento crítico e criativo?
Gómez – A melhor maneira de fazer isso é substituir um currículo fragmentado em disciplinas por um currículo centrado em problemas. O que temos que trabalhar são os problemas da vida cotidiana. O importante é recorrer a conceitos da matemática, da física, da geografia, entre outros, para entender e resolver problemas. Um currículo do tipo requer um ensino interdisciplinar e muito mais ativo. O aluno tem que ir à escola para fazer coisas – não apenas escutar e repetir. Ele tem que fazer projetos, debater, pensar, criar. É preciso inverter a metodologia didática. O professor pode gravar vídeos com informações e conceitos e colocá-los na internet, para que o aluno lhes assista em casa, quando quiser e quantas vezes quiser. Depois, na escola, ele vai tirar dúvidas e trabalhar em grupos.
ÉPOCA – Esse currículo tem competências básicas ou elas são flexíveis?
Gómez – Existem apenas três competências básicas, que são válidas para todos os estudantes: ser capaz de utilizar de maneira crítica e criativa o conhecimento da humanidade; ser capaz de colaborar e conviver em sociedades cada vez mais heterogêneas; e ser capaz de desenvolver-se com autonomia, aprender a aprender. Se falamos de capacidades e habilidades mais concretas, há flexibilidade. A criança pode escolher aquelas em que se sobressai, as que têm relação com suas maneiras de pensar, seus interesses e ânimos. A personalização do ensino é importante.
ÉPOCA – Também é papel da escola ensinar valores e atitudes?
Gómez – Não podemos prescindir de nenhum desses cinco recursos para enfrentar problemas: conhecimentos, habilidades, atitudes, emoções e valores. Os valores significam as finalidades, para onde queremos ir. Como construir seu próprio projeto de vida? A escola também deve dar conta disso. Sem se preocupar com as emoções, as atitudes e os valores, ela é muito pouco eficaz na preparação das crianças para a vida. Hoje, ela leva muito tempo para ensinar conteúdos que são esquecidos rapidamente.
ÉPOCA – No Brasil, é muito comum pensar que emoções e valores devem ser trabalhados pela família e não pela escola.
Gómez – Toda a comunidade educativa tem que intervir de maneira harmônica e convergente para educar uma criança. A família tem um papel importantíssimo, assim como a escola, mas nem sempre ela está preparada para ajudar seus filhos a desenvolver sua inteligência emocional e comparar seus valores. Especialistas devem fazer isso na escola, orientando os pais no processo de construção de um menino mais sensato, crítico, equilibrado, solidário etc. A maioria dos pais e das mães não sabe como orientar os filhos em determinados assuntos. Como vão orientar para emoções, valores e atitudes se a maioria dos intercâmbios entre os jovens ocorre agora pela internet, nas redes sociais? É mundo complexo e muito distante do mundo dos adultos. E eles reconhecem isso.
ÉPOCA – O senhor fala em dar mais autonomia para os estudantes no processo de aprendizagem. Qual, então, passa a ser o papel do professor?
Gómez – O professor deve passar de ser um transmissor de informação para um facilitador da aprendizagem. Deve ser um tutor permanente para as crianças. Primeiro, deve ensinar com seu exemplo como buscar, selecionar e avaliar as informações. É uma missão mais difícil e complexa.
ÉPOCA – Algumas escolas dão muita importância aos aparatos tecnológicos. Eles são fundamentais?
Gómez – Para mim, o mais importante é a pedagogia usada com as novas tecnologias. Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada. O mais importante é que o professor esteja preparado para usar bem essas poderosíssimas ferramentas ao serviço de novas pedagogias que ajudam as crianças a aprender. Estados e municípios deveriam focar seus esforços na melhor qualificação dos seus docentes.
ÉPOCA – Atualmente há um descontentamento geral em torno da escola. O que impede as mudanças? Quais são as barreiras?
Gómez – Nós temos que mudar a cultura pedagógica e isso leva muito tempo. Todos os professores foram formados nessa escola do século XIX. Ensinamos como nos ensinaram. Custa muitíssimo pensar que outro tipo de escola é possível – e mais eficaz. Mas não é uma tarefa difícil para os docentes assumir essa inversão pedagógica, também chamada de flipped learning, e isso pode significar uma alteração muito profunda. 


Projeto da Revista NOVA ESCOLA


O especial Vem Que Eu Te Conto reúne 20 vídeos com contos encomendados pela NOVA ESCOLA a dez grandes autores brasileiros.
Os textos são lidos pelos próprios autores ou pela contadora de histórias Edi Fonseca e ficam disponíveis em formato de vídeo. A ideia é que professores utilizem esse material em sala de aula como uma ferramenta para tornar o aprendizado ainda mais gostoso e interessante.
Além dos vídeos, a página disponibiliza os contos em arquivos para impressão. Até dezembro, bibliotecas de todo o país vão receber, ainda, uma revista especial, que complementará o conteúdo já disponível na web.
Com recursos financeiros obtidos por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto Vem Que Eu Te Conto é uma iniciativa da Fundação Victor Civita com apoio do Ministério da Cultura.
Você confere AQUI: Nova Escola - Vem que eu te conto

Fonte: FVC
          

Mensagens

BOAS VINDAS PROFESSORES!!!



A PROFISSÃO DE SER PROFESSOR

A arte de ensinar é uma tarefa difícil demais para que alguém se envolva nela por comodismo, falta de fato melhor, ou porque é preciso auferir ganhos. 
Os padres da Companhia de Jesus, instalaram a primeira escola em 1549. O ensino nesta época era tradicional. A escola tradicional permaneceu por aproximadamente trezentos e oitenta e três anos. Com o governo de Getúlio Vargas, deu-se início à escola nova, onde o professor não se comportava como o transmissor de conhecimentos e sim um facilitador de aprendizagem, onde o aluno era um ser ativo e participante e estava no centro do processo de ensino/aprendizagem. Essa escola era uma escola democrática e divulgada para todos (o cidadão democrático). 

O advento da escola nova foi em 1932. Em 1964 tem início a Escola Tecnicista, e o modelo americano é instituído em nosso país. Com o tecnicismo empregado em todos os campos, o aluno era impedido de criar e pensar, impediu-se a expressão dialética. Na escola tecnicista o social era ditado pelos militares que detinham o poder, e foram anunciados padrões e métodos educacionais com ferramentas que impressionavam e davam subsídios diferentes nas formas de ensinar. Nesta época foram instalados os recursos audiovisuais como suporte pedagógico, a instrução programada e o ensino individualizado. 


Em 1983 deu-se o aparecimento da Escola Crítica, onde o professor era o educador que orientava o contorno da aprendizagem com participação real do aluno, aluno enfatizado como cidadão, aluno que construía e ressignificava a história. Na Escola Crítica havia articulação e interação entre o educador e o educando, sendo empregados todos os contornos que possibilitavam a apreensão crítica e reflexiva dos conhecimentos com enfoque na construção e reconstrução do saber. 

Já no século XXI, observamos que na construção do saber a tecnologia passa a dominar os espaços locais e temporais, impedindo a atuação dialógica, a interação, e a transmissão de emoções . Com o uso inadequado da tecnologia há a individualização do ser humano, tornando-o espectador e talvez um indivíduo sem estímulo para superar barreiras, sem explicação dialética do dia-a-dia, sem afinidade com o social e alienado em suas relações com o global. Com a escola tecnológica, corre-se o risco de exclusão do indivíduo no social, fechando-o em seu mundo, sem articulação com os demais membros da sociedade. Devemos aliar forças para que isso não aconteça, buscando todas as oportunidades em busca da criatividade, pois a educação tem por intenção a humanização do homem. 

Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social. A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica , como apenas executores de decisões alheias, mas , cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. 

O professor do século XXI, deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais , culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Cabe então aos professores do século XXI a tarefa de apontar caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política. Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia. 

Pela primeira vez na história, os docentes brasileiros serão homenageados com a criação de um selo que será lançado no próximo ano no Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro. A criação do novo selo foi aprovada na 102.ª reunião da Comissão Filatélica Nacional, realizada na sede da empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em Brasília. A sugestão do selo comemorativo foi feita pelo professor Carlos Alberto Xavier, representante do Ministério da Educação e membro da comissão. Na pauta deste ano foram analisadas 640 propostas e eleitos 13 temas. 

Que a homenagem se concretize, pois merecemos, mas, devemos ser valorizados também pelo nosso trabalho profissional, pois passa pela escola e pela mão dos professores todos os cidadãos desta nossa Pátria Brasil! 

Autora: Amelia Hamze 
Educadora 
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Fonte: Brasil Escola



PAULO FREIRE 






PEDAGOGIA: Cotidiano Escolar




A cena apresenta comentários comuns de alunos enquanto resolvem as atividades propostas pelos professores em situações cotidianas na escola como apresentação de trabalhos, provas, entregas de boletins, entre outros.

A partir do trecho é possível refletir junto aos professores os impactos das 
atividades propostas pelos professores nas percepções e na vida dos alunos.