Sucesso para todos nós! ;)
Com as 1001 tecnologias que permeiam nosso cotidiano, sobra (e deve sobrar) espaço para nos divertirmos com o mundo analógico. Especialmente quando se trata de crianças. Videogame é legal sim, mas não parece ser uma boa que os mais novos sejam criados 100% em frente a uma tela de LCD, LED ou similares.
Pois bem, quem pode incentivar o desenvolvimento de outras atividades são vocês, pai e mãe. Em épocas comemorativas como aniversário, Natal ou dia das crianças, porque não deixar, eventualmente, a tecnologia de lado e investir em presentes feitos em casa e com a participação da garotada?

Acima, temos duas opções de violão que podem ser feitos com papelão. Utilizando linha de pesca ou elástico é possível criar um brinquedo reciclado que realmente emita sons!

Simples e legais! Repare, na primeira imagem, que dá pra colocar pequenos motoristas dentro – como no caso desse boneco de Playmobil.

Corte o fundo de duas garrafas, junte uma na outra pela parte de baixo, passe duas cordinhas de 5 metros cada e prenda cada extremidade em uma argola. Pronto (Via).

Encerrando a série de carrinhos de sucata, três modelos que andam movidos a ar. Encha a bexiga e, assim que ela começar a esvaziar, o pequeno veículo dispara. Além das crianças, os gatos vão adorar perseguir esses brinquedos.
Projeto Pedagógico: Momentos de Gentileza – Escola Polichinelo | |||||
Maria Cristina Fausto
Psicóloga Escolar ![]() Os alunos participam animadamente desses momentos, que acontecem uma vez por semana e têm como objetivo incentivar o respeito e a afetividade entre as crianças e os demais membros da comunidade escolar, além de exercitar a capacidade de demonstrar carinho pelas pessoas. Provavelmente, essas crianças serão adultos mais solidários e com uma maior facilidade em amar.
Os alunos têm consciência dessa ação e revelam essa consciência através de seus depoimentos:
Fonte: Construir Notícias | |||||
Brinquedos reciclados: Faça você mesmo brinquedos de sucata
Com as 1001 tecnologias que permeiam nosso cotidiano, sobra (e deve sobrar) espaço para nos divertirmos com o mundo analógico. Especialmente quando se trata de crianças. Videogame é legal sim, mas não parece ser uma boa que os mais novos sejam criados 100% em frente a uma tela de LCD, LED ou similares.
01. Brinquedo de encaixar feito com caixa de papelão (à esquerda)
Pois bem, quem pode incentivar o desenvolvimento de outras atividades são vocês, pai e mãe. Em épocas comemorativas como aniversário, Natal ou dia das crianças, porque não deixar, eventualmente, a tecnologia de lado e investir em presentes feitos em casa e com a participação da garotada?
Oras, uma criança é puramente capaz de se divertir com um brinquedo reciclado, quem mais tarde vai construir nela a ideia de que é preciso que o objeto seja “sofisticado” somos nós, os adultos. Nesta imagem acima, por exemplo, qual criança vai se importar que o brinquedo seja de papelão e não de plástico? Na bem da verdade, o de papelão parece ser até mais legal.
Ideias de brinquedos reciclados para fazer com sucata
Uma delas já foi mostrada acima e é bem fácil de fazer. A grande chave que pode transformar um brinquedo feito com sucata – ou aproveitando materiais do dia a dia – em algo bacana, é o capricho de quem faz. Encare a tarefa como um momento de relaxamento, de convívio com o seu filho e de estímulo às habilidades dele – aqui estamos falando de desenvolver a criatividade na criança, algo essencial.
Papelão, cola, tinta, tesoura, embalagens diversas, garrafa pet, tampinhas, materiais de escritório, etc. Junte tudo isso e comece a criar. Aqui vão nossas sugestões de brinquedos de sucata que você pode fazer em casa:
02. Vitrola de papelão

Olha que simples e interessante essa vitrola de papelão. O moleque ainda pode atacar de DJ. (Crédito: Estéfi Machado – estefimachado.com.br)

Olha que simples e interessante essa vitrola de papelão. O moleque ainda pode atacar de DJ. (Crédito: Estéfi Machado – estefimachado.com.br)
03. Violãozinhos de papelão



Acima, temos duas opções de violão que podem ser feitos com papelão. Utilizando linha de pesca ou elástico é possível criar um brinquedo reciclado que realmente emita sons!
04. Trenzinhos de caixas e sucatas

Dois modelos de trenzinhos feitos com caixas e outros materiais que iriam para o lixo. O da esquerda ficou especialmente legal!

Dois modelos de trenzinhos feitos com caixas e outros materiais que iriam para o lixo. O da esquerda ficou especialmente legal!
05. Peixinhos que se movimentam

Algo extremamente simples pode divertir uma criança por horas! E dá pra criar uma verdadeira coleção de animais.

Algo extremamente simples pode divertir uma criança por horas! E dá pra criar uma verdadeira coleção de animais.
06. X-wing de materiais de escritório

Direto de “Guerra nas Estrelas” para sua casa. O caça estelar X-wing não é propriamente um brinquedo reciclado, mas é barato e maneiro! E depois pode ser desmontado para o uso dos materiais – e montado novamente.

Direto de “Guerra nas Estrelas” para sua casa. O caça estelar X-wing não é propriamente um brinquedo reciclado, mas é barato e maneiro! E depois pode ser desmontado para o uso dos materiais – e montado novamente.
07. Foguetinhos de rolo de papelão

Além de brincar com esses foguetinhos de rolo de papelão, a criança pode pendurá-lo no teto do quarto como enfeite.

Além de brincar com esses foguetinhos de rolo de papelão, a criança pode pendurá-lo no teto do quarto como enfeite.
08. Cofre de garrafa pet

Esse aqui, além de brinquedo, pode ser usado como cofre de moedas, basta fazer um orifício na parte superior. Você ainda ensina os pequenos a economizarem! Isso pode ser muito útil para eles!

Esse aqui, além de brinquedo, pode ser usado como cofre de moedas, basta fazer um orifício na parte superior. Você ainda ensina os pequenos a economizarem! Isso pode ser muito útil para eles!
09. Castelinhos de papelão

Acima, dois exemplos que você pode seguir, mas com os materiais e imaginação, dá pra criar uma série de formatos!

Acima, dois exemplos que você pode seguir, mas com os materiais e imaginação, dá pra criar uma série de formatos!
10. Carrinhos de sucata

Agora vem uma série de carrinhos criados com sucata. O primeiro (acima) é a coisa mais simples desse mundo, e mesmo assim (e talvez por isso mesmo) é muito legal. É possível ainda colori-lo com tinha ou canetas de escrever em CD.

Agora vem uma série de carrinhos criados com sucata. O primeiro (acima) é a coisa mais simples desse mundo, e mesmo assim (e talvez por isso mesmo) é muito legal. É possível ainda colori-lo com tinha ou canetas de escrever em CD.
11. Carrinho de papelão para a criança brincar de motorista


12. Carrinho de rolo de papelão



Simples e legais! Repare, na primeira imagem, que dá pra colocar pequenos motoristas dentro – como no caso desse boneco de Playmobil.
13. Vai-e-vem de garrafa



Corte o fundo de duas garrafas, junte uma na outra pela parte de baixo, passe duas cordinhas de 5 metros cada e prenda cada extremidade em uma argola. Pronto (Via).
14. Caminhão de caixa de leite


15. Utilitário de embalagem vazia


16. Carrinhos que andam



Encerrando a série de carrinhos de sucata, três modelos que andam movidos a ar. Encha a bexiga e, assim que ela começar a esvaziar, o pequeno veículo dispara. Além das crianças, os gatos vão adorar perseguir esses brinquedos.
17. Câmera de papel

Mais um da série “simples e legal” – e que vai mexer com a imaginação da criança.

Mais um da série “simples e legal” – e que vai mexer com a imaginação da criança.
18. Barquinhos de sucata

Barquinhos que flutuam de verdade na água. Brinquedos ideais para banheiras e piscinas.

Barquinhos que flutuam de verdade na água. Brinquedos ideais para banheiras e piscinas.
19. Jogo de xadrez de tampinhas

Um jogo de xadrez para estimular o raciocínio das crianças mais velhas! Clique aqui e veja, em detalhes, como fazer!

Um jogo de xadrez para estimular o raciocínio das crianças mais velhas! Clique aqui e veja, em detalhes, como fazer!
20. Por fim, um avião de papelão para o futuro piloto

E assim como em um dos carros mostrados acima, a criança pode entrar nesse avião e se sentir um verdadeiro comandante!

E assim como em um dos carros mostrados acima, a criança pode entrar nesse avião e se sentir um verdadeiro comandante!
A vitrola foi encontrada no site nmagazine.com.br; um dos carrinhos movidos a ar é do kidspot.com.au.
Fonte: Somente Coisas Legais
Angel Pérez Gómez: “Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada”
Professor da Universidade de Málaga, na Espanha, defende uma mudança radical nos currículos e metodologias para adequar as escolas à era digital
Ou as escolas mudam ou vão desaparecer em pouco tempo, diz Angel Pérez Gómez, professor da Universidade de Málaga, na Espanha. Em suas pesquisas sobre inovação digital, ele procura responder a uma pergunta fundamental para a educação: como adequar as instituições às exigências da era digital? Muito mais do que equipá-las com aparatos tecnológicos, Gómez sugere a reformulação total dos currículos e das metodologias de ensino. “O mais importante é a pedagogia. Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada.”
O foco do ensino, defende o pesquisador, deve passar da transmissão de informações para o desenvolvimento de competências, incluindo até o trabalho com atitudes, emoções e valores. Para isso, Goméz propõe uma inversão pedagógica: os alunos devem assistir em casa a vídeos com informações e conceitos e ir à escola para debater, resolver problemas, tirar dúvidas e trabalhar com projetos.
Preocupado com temas de currículo, didática e formação de professores, Angel Pérez Gómez é autor e coautor de 18 livros e mais de 100 artigos acadêmicos. É pedagogo e licenciado em psicologia e filosofia e ciências da educação. Além da docência, também atua como gestor de pesquisas no Ministério da Educação espanhol. Ele virá ao Brasil nesta semana para debater suas propostas com professores e outros especialistas na 20ª Feira Educar, em São Paulo. Em entrevista a ÉPOCA, ele adiantou as principais ideias que levará para o encontro.
ÉPOCA – Que tipos de aprendizagem são essenciais para a era digital? Eles são muito diferentes dos que ensinamos hoje?
Angel Pérez Gómez – Sim, são muito diferentes, porque os sistemas escolares que temos hoje são do século XIX, adaptados às exigências de uma sociedade que não tem nenhuma relação com a atual. A aprendizagem exigida hoje é de ordem superior, e a escola que temos é dedicada a transmitir informação e pedir que os alunos acumulem, retenham e reproduzam informação. Na era digital, a informação é inabarcável e pode ser acessada por qualquer pessoa. É preciso saber processar, reconstruir, organizar e utilizar a informação de maneira crítica e criativa para resolver os problemas de um mundo tão complexo. A evolução é tão rápida e crucial que ou as escolas se adaptam às novas exigências ou vão desaparecer em pouco tempo. Surgirão outras instituições que cumpram esse papel. As escolas têm que se flexibilizar.
ÉPOCA – A memorização perdeu importância?
Gómez – Ela tem importância. Ainda é preciso memorizar dados e códigos básicos usados frequentemente. Por exemplo, no caso da linguagem, temos de memorizar um vocabulário extenso. Mas, em outras situações, isso não faz sentido. Na Espanha, as aulas de geografia ainda cobram os nomes dos rios que passam pelas capitais europeias. Se há necessidade de saber isso, vamos a uma enciclopédia digital. O desafio da escola atual é formar mentes que saibam pensar, orientar-se, tomar decisões e atuar.
ÉPOCA – De que maneira a escola pode ajudar a formar esse pensamento crítico e criativo?
Gómez – A melhor maneira de fazer isso é substituir um currículo fragmentado em disciplinas por um currículo centrado em problemas. O que temos que trabalhar são os problemas da vida cotidiana. O importante é recorrer a conceitos da matemática, da física, da geografia, entre outros, para entender e resolver problemas. Um currículo do tipo requer um ensino interdisciplinar e muito mais ativo. O aluno tem que ir à escola para fazer coisas – não apenas escutar e repetir. Ele tem que fazer projetos, debater, pensar, criar. É preciso inverter a metodologia didática. O professor pode gravar vídeos com informações e conceitos e colocá-los na internet, para que o aluno lhes assista em casa, quando quiser e quantas vezes quiser. Depois, na escola, ele vai tirar dúvidas e trabalhar em grupos.
ÉPOCA – Esse currículo tem competências básicas ou elas são flexíveis?
Gómez – Existem apenas três competências básicas, que são válidas para todos os estudantes: ser capaz de utilizar de maneira crítica e criativa o conhecimento da humanidade; ser capaz de colaborar e conviver em sociedades cada vez mais heterogêneas; e ser capaz de desenvolver-se com autonomia, aprender a aprender. Se falamos de capacidades e habilidades mais concretas, há flexibilidade. A criança pode escolher aquelas em que se sobressai, as que têm relação com suas maneiras de pensar, seus interesses e ânimos. A personalização do ensino é importante.
ÉPOCA – Também é papel da escola ensinar valores e atitudes?
Gómez – Não podemos prescindir de nenhum desses cinco recursos para enfrentar problemas: conhecimentos, habilidades, atitudes, emoções e valores. Os valores significam as finalidades, para onde queremos ir. Como construir seu próprio projeto de vida? A escola também deve dar conta disso. Sem se preocupar com as emoções, as atitudes e os valores, ela é muito pouco eficaz na preparação das crianças para a vida. Hoje, ela leva muito tempo para ensinar conteúdos que são esquecidos rapidamente.
ÉPOCA – No Brasil, é muito comum pensar que emoções e valores devem ser trabalhados pela família e não pela escola.
Gómez – Toda a comunidade educativa tem que intervir de maneira harmônica e convergente para educar uma criança. A família tem um papel importantíssimo, assim como a escola, mas nem sempre ela está preparada para ajudar seus filhos a desenvolver sua inteligência emocional e comparar seus valores. Especialistas devem fazer isso na escola, orientando os pais no processo de construção de um menino mais sensato, crítico, equilibrado, solidário etc. A maioria dos pais e das mães não sabe como orientar os filhos em determinados assuntos. Como vão orientar para emoções, valores e atitudes se a maioria dos intercâmbios entre os jovens ocorre agora pela internet, nas redes sociais? É mundo complexo e muito distante do mundo dos adultos. E eles reconhecem isso.
ÉPOCA – O senhor fala em dar mais autonomia para os estudantes no processo de aprendizagem. Qual, então, passa a ser o papel do professor?
Gómez – O professor deve passar de ser um transmissor de informação para um facilitador da aprendizagem. Deve ser um tutor permanente para as crianças. Primeiro, deve ensinar com seu exemplo como buscar, selecionar e avaliar as informações. É uma missão mais difícil e complexa.
ÉPOCA – Algumas escolas dão muita importância aos aparatos tecnológicos. Eles são fundamentais?
Gómez – Para mim, o mais importante é a pedagogia usada com as novas tecnologias. Novas tecnologias com velhas pedagogias não servem para nada. O mais importante é que o professor esteja preparado para usar bem essas poderosíssimas ferramentas ao serviço de novas pedagogias que ajudam as crianças a aprender. Estados e municípios deveriam focar seus esforços na melhor qualificação dos seus docentes.
ÉPOCA – Atualmente há um descontentamento geral em torno da escola. O que impede as mudanças? Quais são as barreiras?
Gómez – Nós temos que mudar a cultura pedagógica e isso leva muito tempo. Todos os professores foram formados nessa escola do século XIX. Ensinamos como nos ensinaram. Custa muitíssimo pensar que outro tipo de escola é possível – e mais eficaz. Mas não é uma tarefa difícil para os docentes assumir essa inversão pedagógica, também chamada de flipped learning, e isso pode significar uma alteração muito profunda.
Fonte: Revista Época
Projeto da Revista NOVA ESCOLA
O especial Vem Que Eu Te Conto reúne 20 vídeos com contos encomendados pela NOVA ESCOLA a dez grandes autores brasileiros.
Os textos são lidos pelos próprios autores ou pela contadora de histórias Edi Fonseca e ficam disponíveis em formato de vídeo. A ideia é que professores utilizem esse material em sala de aula como uma ferramenta para tornar o aprendizado ainda mais gostoso e interessante.
Além dos vídeos, a página disponibiliza os contos em arquivos para impressão. Até dezembro, bibliotecas de todo o país vão receber, ainda, uma revista especial, que complementará o conteúdo já disponível na web.
Com recursos financeiros obtidos por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto Vem Que Eu Te Conto é uma iniciativa da Fundação Victor Civita com apoio do Ministério da Cultura.
Você confere AQUI: Nova Escola - Vem que eu te conto
Fonte: FVC








